Não só os humanos estão sujeitos a problemas na pele quando expostos ao sol por tempo prolongado, animais também podem sofrer por conta desta exposição, principalmente os de pelagem clara. Os gatos com esta característica, por exemplo, quando muito expostos ao sol, são de 5 a 13 vezes mais suscetíveis a ter uma alteração cutânea.
Dentre as alterações de pele em gatos, dependendo da região geográfica, cerca de 15 a 50% são tumores de células escamosas. Essas alterações se apresentam como uma massa solitária ou lesões múltiplas, muitas vezes ulceradas, em regiões como o nariz, orelhas e pálpebras. Essas são as áreas mais afetadas, especialmente se forem poucos pigmentadas ou possuírem pelos esparsos. Além de muito invasoras localmente, não cicatrizam.
Um tumor de célula escamosa possui um comportamento pouco metastático, ou seja, não tem a característica de se transferir para outro lugar com facilidade. Por este motivo, o tratamento de escolha é a cirurgia, o que pode levar à cura se for feita precocemente.
Portanto, se você tem um gato que se enquadra nesse grupo de risco, evite sua exposição ao sol e observe de perto a ocorrência de lesões cutâneas como pequenas crostas ou ferimentos que não cicatrizam nas orelhas, nariz e pálpebras. Caso perceba o problema, leve-o o quanto antes a um serviço Médico Veterinário.