Animais Fumantes Passivos



É notório que atualmente, o cigarro é o maior agente de poluição ambiental doméstica e quem diz é a Organização Mundial de Saúde.

Somente 15% da fumaça do cigarro é inalada pelo fumante, e todo o resto é dispensado no ambiente expondo pessoas e animais domésticos ao fumo passivo.
Em 2014, um estudo confirmou que animais expostos ao fumo passivo adquire um aumento nas alterações genéticas do organismo, o que é chamado de mutagênese. Foi confirmado ainda, uma relação entre a dependência de nicotina do proprietário e a frequência de mutações genéticas no organismo do animal. Quanto maior a dependência do proprietário, maior a frequência das mutações.

Estas mutações trazem grandes implicações para a saúde do animal. A fumaça do cigarro tem grandes efeitos nocivos ao sistema imune e existem diversas doenças que estão diretamente relacionadas a esse sistema. Na dermatologia veterinária, podemos citar, como exemplos: a dermatite atópica , dermatoses autoimunes (complexo pênfigo, lúpus) etc.

A partir destes dados, o proprietário que tem um animal diagnosticado com uma dessas doenças ou qualquer outra imunomediada, e que convive em sua rotina diária com um fumante, passa a ter conhecimento que seu quadro é agravado pelas consequências de ser um fumante passivo. E lembramos sempre, ao primeiro sinal de alterações na pele, procure um especialista.